Deus é nossa justiça!

"Responde-me quando clamo, ó Deus que me fazes justiça! Dá-me alívio da minha angústia; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração. Até quando vocês, ó mortais, ultrajarão a minha honra? Até quando estarão amando ilusões e buscando mentiras?" (Sl 4:1,2)

A Bíblica conta que Davi se apresentou diante do Senhor angustiado, clamando o auxílio dEle por estar sendo injustiçado.

Muitas vezes somos afrontados e julgados equivocadamente pelas pessoas. E nos entristecemos por isso. Aliás, quem não se entristeceria por ser injustiçado?!

Mas a palavra de Deus afirma que nossa justiça pertence a Ele. Lá em Tiago 1:20 diz: "Pois a ira do homem não produz a justiça de Deus."

Continuando Salmos 4:4-8 diz ainda: "Quando vocês ficarem irados, não pequem; ao deitar-se reflitam nisso, e aquietem-se. Ofereçam sacrifícios como Deus exige e confiem no Senhor. Muitos perguntam: 'Quem nos fará desfrutar o bem?' Faze, ó Senhor, resplandecer sobre nós a luz do teu rosto! Encheste o meu coração de alegria, alegria maior do que a daqueles que têm fartura de trigo e de vinho. Em paz me deito e logo adormeço, pois só tu, Senhor, me fazes viver em segurança."

Nosso primeiro pensamento/sentimento é revidar uma afronta. Pois nossa carnalidade reage naturalmente quando somos ofendidos, principalmente se essas são erradas e cruéis. Mas é exatamente isto que o inimigo de nossas almas deseja. Primeiro que nos entristeçamos diante das injustiças da vida, e depois que pequemos correspondendo as ofensas prolatadas. Mas devemos crer e esperar que nossa justiça pertence ao Pai, somente a Ele.

Somos seres imperfeitos e falhos, mas a intenção do nosso coração será pesada pelo Senhor. Mesmo que eu falhe, seja em qual área e nível for, não dá o direito ao meu irmão de me julgar e apontar o dedo, pois isto é muito grave. A palavra de Deus nos alerta que: "Não julguem, para que vocês não sejam julgados. Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês." (Mt 7:1,2)

Isto é sério e profundo, pois a mesma proporção de misericórdia que você utilizar para com os outros será usada pelo Senhor com você no dia do julgamento.

Que nosso desejo seja repelir todos os dias os prejulgamentos para com os nossos irmãos. Mais do que para não recebermos o mal em retorno, mas para cumprirmos o mandamento do Senhor: "Amá-lo de todo o coração, de todo o entendimento e de todas as forças, e amar ao próximo como a si mesmo é mais importante do que todos os sacrifícios e ofertas." (Mc 12:33). Pois como diz em  João 4:20 "Se alguém afirmar: 'Eu amo a Deus', mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê."

Pense nisso!

Fiquem com Deus sempre.

Ósculos santos!