O amor...

"O verdadeiro amor é paciente, é benigno, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses; o verdadeiro amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta." (I Co 13:4-7)

Quem nunca leu ou ouviu esses versículos?! O preferido nos casamentos e dos apaixonados de plantão.

Nesses últimos meses ajudando minha cunhada nos preparativos do casório dela com meu irmão, tenho visitado muitos sites, blogs e afins sobre o assunto. Não obstante minha ultima postagem, apesar da vasta possibilidade de discussão acerca do mesmo e da minha pouca experiência..rs; algumas coisas tem me chamado a atenção, e sem pretenções científicas ou do esgotamento do assunto..rs, gostaria de compartilhar aquilo que tem falado ao meu coração.

O ser humano não foi criado para viver só. Temos sim uma necessidade básica de nos relacionarmos, de amar e sermos amados, em todas as esferas de envolvimento e relacionamento.

Creio que existe várias formas de amor. O amor materno, paterno, filial, fraternal, marital, etc. Mas acredito que exista apenas uma única fonte de amor: Deus! E a base de sobrevivência de qualquer amor: Jesus!

Somente conseguimos amar verdadeiramente quando conhecemos o amor em sua essência - Deus (1 Jo 4:8), e permanecemos amando quando firmamos esse amor na rocha - Jesus (Mt 7:24-26).

Mas não se enganem, pois não existem contos de fadas. Amar é mais real do que se imagina.

Tenho percebido que um dos maiores e corriqueiros enganos do ser humano é colocar a sua felicidade na dependência de outra pessoa. Pois ninguém é responsável por sua felicidade. Lógico que a pessoa amada poderá sim lhe fazer feliz, mas por amor e não por obrigação. O que acaba ocorrendo quando alguma parte já não se sente feliz num relacionamento, é a cobrança para que o outro resolva a sua felicidade. Buscando tanto a pessoa certa, e esquecendo de ser a pessoa certa.

No livro 'A espera do amado' (quem quiser ler a referencia está na minha lista ao lado), relata bem sobre essa verdade. Apenas quando nos sentimos satisfeitos  em Deus conseguimos amar de maneira completa e desprendida. Nossa fonte de satisfação deve vir apenas do Senhor. Quando o buscamos e somos felizes por sua presença e amor nas nossas vidas, os outros tipos de amor virão naturalmente.

Esses dias li uma descrição muito bacana sobre o amor no blog Bora Ler: amor é o substantivo mais verbo que existe!

Não confunda. Amor é uma decisão (ação) enquanto a paixão sim é sentimento. Primeiro vem o fogo da paixão, a empatia, o desejo de estar com o outro, as sensações que aquecem a alma, etc. Para posteriormente surgir a calmaria do amor, da aceitação, compreensão, perdão, desprendimento, etc. Mas uma depende da outra. O amor precisa da emoção da paixão para que ele venha surgir. E a paixão precisa do amor para permear aquilo que um dia ela ensejou. Se estar apaixonado é bom, amar é melhor ainda. E a perfeição desse amor virá quando sentir, falar e agir, coadunando essas três em sintonia.

Mas apesar de alguns princípios que regem sobre o assunto, não existe formula certa e acabada. Pois cada ser humano é único, e assim como Deus trata individualmente, creio que o amor chega para cada um de uma forma diferente e especial.

Como dizem meus companheiros de labuta jurídica: salvo melhor juízo, esse é o parecer..rs! Por enquanto, pois sei que tenho muito ainda que aprender e viver, ou melhor, viver e aprender.

Fiquem com Deus!

Ósculos santos!